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Equipa cria mini-laboratórios de células vivas


12.º Ano BIOLOGIA - III. Imunidade e Controlo de Doenças

Equipa luso-americana cria mini-laboratórios de células vivas


Uma equipa de cientistas luso-americana criou «mini-laboratórios» de células vivas a partir da junção de duas soluções aquosas, uma contendo um polímero natural e a outra moléculas de péptidos, indica um estudo publicado na revista Science.

Helena Azevedo, do Grupo de Investigação 3B's (Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos) da Universidade do Minho, e colegas da Northwestern University (NU) em Chicago e Evenston (Illinois) descrevem no estudo, pela primeira vez, a formação instantânea de uma estrutura macroscópica na forma de um saco ou membrana quando as duas soluções, de carga eléctrica oposta, são postas em contacto.

«Para as pessoas entenderem, há que tentar imaginar o que é ter um polímero, ou seja, um plástico, e uma pequena molécula que instantaneamente se conseguem organizar à nano-escala», disse hoje à agência Lusa o Professor Rui Reis, director do Grupo 3B's.

«Mas o mais interessante é que o sistema se organiza de um modo macroscópico, ou seja, que podemos ver, formando um saco forte mas flexível que pode servir para proteger células estaminais do sistema imunitário do paciente quando introduzido na zona do corpo que se pretende regenerar», sublinhou.

«Esse saco é suficientemente robusto para ser facilmente manipulado e suturado. Além disso, apresenta outras importantes características como permeabilidade a moléculas maiores como proteínas e factores de crescimento, indicando o potencial destes materiais como sistemas de libertação controlada de agentes terapêuticos», acrescentou.

O biopolímero usado é o ácido hialurónico, que é facilmente encontrado no corpo humano, em lugares como articulações e cartilagem, e tem sido estudado na Universidade do Minho no âmbito de projectos de engenharia de tecidos de cartilagem.

As estruturas resultantes do contacto entre as duas soluções apresentam uma arquitectura altamente ordenada na qual se observa o alinhamento de nanofibras orientadas perpendicularmente à interface à medida que a membrana cresce, sendo que a barreira de difusão resultante do contacto entre os dois líquidos impede a sua mistura caótica.

Segundo Rui Reis, este tipo de sistema proporciona amplas oportunidades em terapias celulares e outras aplicações biológicas, podendo ser facilmente introduzido de forma não invasiva no corpo humano através de uma simples injecção e biodegradar-se ao longo do tempo.

Os «sacos» podem permanecer semanas em cultura, sendo as suas membranas permeáveis a proteínas e nutrientes, incluindo a moléculas de grande dimensão.

Rui Reis referiu ainda que o sistema tem também capacidade de auto-cicatrização.

«Quando um pequeno defeito ou orifício se forma na superfície, a membrana é capaz de se fechar por si só, como acontece em alguns sistemas vivos», afirmou, acrescentando: «Podemos assim abrir o saco para aí colocar coisas úteis, como células ou factores de crescimento, e depois voltar a fechá-lo por exemplo com uma sutura».

As oportunidades práticas destas estruturas incluem a formação de ambientes privilegiados para células, barreiras imunes, novas análises biológicas ou a auto-agregação de membranas para diversas aplicações, nomeadamente no desenho de dispositivos electrónicos, como células solares, e outros novos materiais, sugere o estudo, que foi coordenado por Samuel Stupp, da Northwestern University.

Este trabalho resultou da colaboração do Grupo de Investigação 3B's (Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos) da Universidade do Minho, em Braga, com o Instituto para a BioNanotecnologia em Medicina da NU, onde Helena Azevedo passou cerca de ano e meio.

Insere-se, também, no âmbito de uma articulação com aquela universidade norte-americana do projecto europeu POLYSELF, da responsabilidade do director do 3B's, Rui Reis.

Helena Azevedo licenciou-se em Engenharia Biológica na Universidade do Minho em 1995 e doutorou-se em 2001 pela Universidade de Montfort, em Leicester (Reino Unido), integrando desde esse ano o grupo 3B's como investigadora de pós-doutoramento.


Diário Digital / Lusa
02-04-2008

Quarta Apr 02, 2008 21:02 / netxplica.com

Estudo internacional publicado na revista "Science"
Grupo da Universidade do Minho desenvolve mini-laboratório para células

07.04.2008 - PÚBLICO.PT / Lusa

Justin Ide/Reuters (Arquivo)

A nova técnica pode vir a ser utilizada para células estaminais em medicina regenerativa


Um grupo da Universidade do Minho participou numa investigação internacional que fabricou um mini-laboratório para células vivas. O estudo foi publicado na revista "Science".

O grupo português 3B’s (Biomateriais, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos) da Universidade do Minho e um grupo de investigadores da Universidade de Northwestern em Chicago e Evenston (Illinois) produziram um saco formado por moléculas biológicas que pode conter células vivas.

O saco é constituído por um polímero, o material que forma os plásticos, e por uma molécula biológica que existe nas nossas articulações e cartilagens chamado ácido hialurónico. Quando as duas moléculas se juntam, organizam-se imediatamente num saco forte, mas flexível.

Neste saco “é possível cultivar células estaminais humanas, criando uma espécie de laboratório em miniatura", disse Helena Azevedo. A investigadora comanda este projecto juntamente com Ramille M. Capito que faz parte do Institute for BioNanoTechnology in Medicine da Nortwestern University, em Chicago, nos Estados Unidos.

Para Rui Reis, professor e chefe do grupo 3B’s, “a nova técnica pode ser facilmente introduzida de forma não invasiva no corpo humano através de uma simples injecção, e biodegradar-se ao longo do tempo".

O saco poderá vir a ser utilizado para terapias celulares e medicina regenerativa. Dentro do saco as células ficam protegidas do sistema imunitário do paciente, conseguindo assim alcançar os tecidos que têm que regenerar.

Segunda Apr 07, 2008 19:11 / netxplica.com

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