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Descoberta proteína protectora da Hemocromatose Hereditária


12.º Ano BIOLOGIA - II. Património Genético

Investigadores descobrem protectora Hemocromatose Hereditária


Investigadores da Universidade do Porto (UP) concluíram que os doentes com maior quantidade da proteína Calreticulina nas células apresentam sintomas mais ligeiros de Hemocromatose Hereditária, uma doença caracterizada pelo excesso de ferro nos tecidos, sobretudo do fígado.
A Hemocromatose Hereditária afecta em Portugal cerca de três pessoas em cada 1.000 e quando não diagnosticada e tratada pode provocar cirrose hepática, diabetes, impotência, problemas cardíacos e cancro do fígado.

Os investigadores, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da UP, demonstraram «que os doentes com maior quantidade de uma proteína nas células, a Calreticulina, apresentam sintomas mais ligeiros da doença», de acordo com um comunicado da instituição.

«Esta proteína tem um papel protector contra o 'stress' causado pela acumulação de ferro e de proteínas com conformação incorrecta em células do fígado, típicos da Hemocromatose», afirma o investigador Jorge Pinto, no documento.

O estudo, que será publicado a 01 de Janeiro no «Free Radical Biology and Medicine, teve duas abordagens distintas: uma com a utilização de células com origem no fígado e outra onde foram estudadas células do sangue de doentes com Hemocromatose.

Ambas provaram que a aquela proteína tem um papel »protector« no contexto da Hemocromatose.

Jorge Pinto concluiu que "os níveis de Calreticulina em cada indivíduo, os quais são controlados por uma grande variedade de factores, parecem ser importantes para que uma pessoa com a mutação no gene HFE venha a desenvolver sintomas mais ou menos severos de Hamocromatose".


Diário Digital / Lusa
27-12-2007

Sexta Dec 28, 2007 3:01 / netxplica.com

Investigação no Porto
Cientistas portugueses descobrem factor de protecção para a hemocromatose hereditária

03.01.2008 - PÚBLICO.PT / Teresa Firmino


A hemocromatose hereditária afecta dois a três portugueses em cada dez mil. Equipa de cientistas do Porto encontrou uma possível explicação para a sua raridade.

A hemocromatose hereditária é uma doença em que há uma sobrecarga de ferro no organismo, um pouco ao contrário da anemia. Normalmente, quando o organismo tem ferro suficiente, deixa de o absorver nos intestinos, expelindo-o nas fezes. Mas os doentes com hemocromatose hereditária não conseguem impedir a entrada de ferro, pelo que o metal se acumula em excesso em vários órgãos, como o coração, o pâncreas e, principalmente, o fígado, provocando problemas cardíacos, cirroses, fibroses e cancro hepático. Agora, cientistas do Porto descobriram um novo protagonista nesta doença, que funciona como um factor de protecção.

A história recente da hemocromatose hereditária remonta a 1996, quando o grupo do norte-americano John Feder descobriu a mutação genética na origem da doença: uma alteração no gene responsável pelo fabrico da proteína HFE.

"A proteína está envolvida na regulação da entrada do ferro. Pensa-se que ela pode ser um sensor dos
níveis de ferro no organismo: se funciona correctamente, envia sinais para as várias células, sobretudo dos intestinos, a dizer que não se absorva mais ferro ou que não há ferro suficiente", explica Jorge Pinto. Este biólogo molecular do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) do Porto, com 36 anos, é o principal autor do artigo científico com a última descoberta sobre a hemocromatose hereditária, que foi publicado a 1 de Janeiro na edição em papel da revista Free Radical Biology and Medicine.

"Quando esta proteína tem a mutação, o organismo não tem um sensor para perceber quando já tem ferro suficiente. Em 1996, achava-se que estava tudo descoberto: que todas as pessoas com a mutação iriam ter esta doença." Hoje sabe-se que não é bem assim: a mutação é bastante mais frequente do que o aparecimento dos sintomas da doença, que se manifestam, por volta dos 50 anos de idade, como cansaço, pele com uma cor bronzeada (mas diferente do bronze da praia), diabetes ou problemas de fígado.

A descoberta no Porto

O primeiro estudo a verificar essa discrepância entre a frequência da mutação e o número de pessoas com sintomas foi publicado em 2002 na revista médica The Lancet, pela equipa de Ernst Beutler, do Instituto de Investigação Scripps, na Califórnia. Por essa altura, também a equipa do IBMC, liderada por Maria de Sousa, efectuou um estudo sobre a distribuição desta mutação em Portugal: é mais frequente no Norte do país, atingindo aí dois a três portugueses em cada mil. No entanto, o número de pessoas que aparecem nos hospitais, nas consultas de hemocromatose, é de duas a três por cada dez mil, dez vezes inferior ao que seria de esperar.

O que a equipa do IBMC tentou perceber foi por que razão há pessoas que têm a mutação e não ficam doentes. "Começámos a pensar que devia haver outros factores importantes para que uma pessoa tenha ou não hemocromatose, para além da mutação no gene", conta Jorge Pinto.

Foi assim que a sua equipa identificou outro protagonista importante na atenuação dos sintomas da doença, que agora divulgou: a proteína calreticulina. "Pela primeira vez, per-

cebemos que a calreticulina está associada a uma protecção do organismo relativamente aos sintomas da hemocromatose", sublinha Jorge Pinto.

"Os indivíduos com concentrações mais elevadas desta proteína têm sintomas menos graves, embora a mutação genética seja a mesma", diz o investigador, cuja equipa baseou esta descoberta no estudo de 78 doentes e de um grupo de controlo de cerca de 40 pessoas saudáveis.

Nova pergunta

Além da acumulação excessiva de ferro, a proteína defeituosa HFE também fica acumulada nas células, principalmente do fígado. O aumento das concentrações de calreticulina deverá então fazer parte do processo de resposta do organismo para se livrar do excesso de proteínas defeituosas, como a HFE.

Depois desta descoberta, a equipa tem agora uma nova interrogação: será que as pessoas com a mutação que não aparecem nos hospitais, e aparentemente não estão doentes, têm níveis ainda mais elevados de calreticulina? Desta investigação poderá um dia surgir um teste, que, analisando os níveis desta proteína, permita prever se as pessoas com a mutação irão desenvolver ou não a doença e qual a sua gravidade. Então, os médicos poderão saber se devem, ou não, começar logo a tratá-las.

Tratamento da doença é o mesmo há cinquenta anos

O tratamento mais eficaz para a hemocromatose hereditária é o mesmo há 50 anos: tirar sangue aos doentes, explica Jorge Pinto, investigador do Instituto de Biologia Molecular e Celular, no Porto. Estas sangrias permitem remover o ferro em excesso do organismo, uma característica desta doença, e podem chegar ao meio litro por semana, baixando quando os níveis de ferro também diminuem. Com este método, o organismo tem de ir buscar o ferro disponível para repor os níveis de sangue.

Entre outras coisas, o ferro é essencial para a fixação do oxigénio na hemoglobina, pelo que é importante no processo de respiração.

Quinta Jan 03, 2008 14:18 / netxplica.com

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