Fórum Netxplica
  • NETXPLICA
  • LOJA
  • FÓRUM
  • ESCOLA
  • E-LEARNING
  • Explicações
  • Reapreciações
    • Fórum Netxplica
    • Público

      •      
             
    • Utilizadores Registados

      •      
             
    • Utilizadores Especiais

      •      
             
  • Utilizadores
    Entrar / Login
    Registar
    Dificuldades Login/Registo
  • Artigos Ciências 7/8/9
  • Artigos Biologia 10/11/12
  • Artigos Geologia 10/11/12
  • Dúvidas BIOGEO 10/11
  • Dúvidas BIOGEO 10
  • Dúvidas BIOGEO 11

Cientistas descobrem gene que define quem é magro ou gordo


12.º Ano BIOLOGIA - II. Património Genético

Cientistas descobrem gene que define quem é magro ou gordo


Investigadores norte-americanos revelaram que um único gene pode controlar se as pessoas tendem ou não a ser gordas, uma descoberta que pode apontar novos caminhos à luta contra a obesidade e a diabetes.

«Este gene controla a formação da gordura, desde os vermes aos mamíferos», disse Jonathan Graff, professor associado de biologia e medicina interna na Universidade de Texas Sudoeste e autor do estudo publicado na revista «Cell Metabolism» de 5 de Setembro, que vem descodificar agora a função do gene chamado «Adipose» (Adp), identificado pela primeira vez há 50 anos.

«Esta descoberta pode explicar por que é que muita gente luta para perder peso sem o conseguir e sugere uma direcção inteiramente nova para o desenvolvimento de tratamentos médicos que travem as actuais epidemias da diabetes e da obesidade», acrescentou.

O Adp tinha sido identificado, há 50 anos, pela cientista Winifred Doane em moscas gordas que viviam na Nigéria, num clima marcado por ciclos de fome, onde lhes seria benéfico serem altamente eficientes a armazenar gordura, mas o seu mecanismo permaneceu desconhecido até agora.

Para este estudo, financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, Graff e equipa examinaram como o Adp funciona em moscas da fruta, larvas (C. Elegans), ratos modificados geneticamente e células cultivadas, explorando sofisticadas técnicas moleculares.

Manipularam o Adp através de vários métodos, ligando e desligando o gene nos animais e, por vezes, em apenas algumas partes dos seus corpos.

Descobriram que o gene, também presente em humanos, é provavelmente um «interruptor» que diz ao corpo quando acumular ou queimar gordura.

«Se o gene funcionar da mesma forma em humanos, as descobertas poderão conduzir a uma nova arma contra a obesidade», afirmam os investigadores, salientando que as pessoas frequentemente ficam gordas muito gradualmente, aumentando um quilo ou dois por ano e «depois de 30 anos isso é muito».

Os investigadores descobriram que nos ratos, por exemplo, o aumento da actividade do Adp melhorava a saúde dos animais de diversas formas.

Os ratos com actividade do Adp aumentada experimentalmente comeram tanto ou mais do que os ratos normais, mas eram mais magros, tinham células gordas resistentes à diabetes e eram capazes de controlar melhor a insulina e o metabolismo de açúcar no sangue.

Pelo contrário, animais com actividade do Adp reduzida eram mais gordos, menos saudáveis e tinham diabetes.

Por outro lado, a dose de Adp que cada animal tem parece ainda determinar quão magro ele é.

«Isto são boas notícias para potenciais tratamentos contra a obesidade, porque é como um controlo de volume, em vez de um interruptor que apenas permite ligar ou desligar», disse Graff.

Para Graff, este mecanismo genético tem sentido à luz da sobrevivência, porque quanto mais versões do gene se encontravam espalhadas pelos indivíduos de uma determinada população mais hipóteses haveria de que pelo menos alguns sobreviveriam em condições diferentes.

«Por exemplo, uma gorda mosca da fruta poderia sobreviver à fome, mas um modelo mais magro poderia evadir-se melhor aos predadores», disse Graff.

O especialista acrescentou que o próximo passo é compreender melhor o mecanismo exacto como o Adp exerce o seu controlo e, «eventualmente, é claro que o objectivo é desenvolver uma droga para atingir este sistema, mas isso só nos próximos anos».


Diário Digital / Lusa
05-09-2007

Quarta Sep 05, 2007 9:31 / netxplica.com

Estudo publicado na revista científica "Cell Metabolism"
Um único gene pode ser responsável pelo controlo da gordura no corpo humano
05.09.2007 - PÚBLICO.PT / Marta Ferreira dos Reis


Hugo Delgado/PÚBLICO (arquivo)

A investigação estudou o gene responsável pelo controlo da gordura


Um único gene pode ser responsável pela relação do corpo humano com a gordura que ingere. Descoberto há mais de 50 anos por uma investigadora norte-americana, o adipose era um achado académico esquecido e pouco explorado. Agora que uma equipa de cientistas percebeu as suas funções, pode ser o caminho a seguir nos tratamentos da obesidade e diabetes.

Winifred Duane identificou pela primeira vez o gene na mosca da fruta. A única coisa que se supunha desde então era que o funcionamento da variante do gene nesta espécie de moscas gordas era uma vantagem evolucionária, já que fazia com que acumulassem mais gordura e lhes permitia sobreviver durante mais tempo sem comer.

O estudo publicado pela revista científica “Cell Metabolism” foi mais longe. Afinal, o adipose não existe só na mosca da fruta mas em todos os animais, dos vermes aos mamíferos e até nos humanos. A função, disse Jonathan Graff, coordenador da investigação, é igual para todos: controlar a formação de gordura.

Segundo disse o investigador ao PUBLICO.PT, este gene é o primeiro conhecido com estas funções e o único sobre o qual há certezas. O adipose parece ser capaz de controlar em absoluto a forma como o corpo decide acumular ou queimar gordura.

“Pode explicar porque é que tantas pessoas lutam para perder peso e sugere uma nova direcção para o desenvolvimento de novos tratamentos médicos para as epidemias da diabetes e da obesidade”, disse Graff.

Os investigadores manipularam com técnicas moleculares sofisticadas o comportamento do gene em moscas da fruta, C. Elegans (pequenos organismos invisíveis a olho nu) e em ratinhos. O objectivo era perceber as diferentes reacções associadas a diferentes versões do gene.

Nos ratinhos foi descoberto que o aumento da actividade do adipose melhorava a saúde dos animais. Comiam mais mas eram mais magros e tinham maior resistência à diabetes e um metabolismo mais controlado. Já os animais em que actividade do gene era mais reduzida eram mais gordos, menos saudáveis e tinham diabetes.

Mas um dos passos mais importantes foi dado com o estudo das moscas da fruta. Os investigadores descobriram que o gene é sensível à dosagem, isto é, o corpo reage de forma diferente a diferentes combinações das variantes do gene, o que explica os diferentes tipos corporais de uma população, do magro ou obeso. Segundo Graff, isto provou que o gene pode ser regulado em vez de funcionar como uma espécie de interruptor, que só pode ser ligado e desligado.

“Em próximos estudos queremos perceber melhor como funciona o gene”, disse Graff. Segundo o investigador, entre os muitos factores que influenciam situações de obesidade, a descoberta da função do adipose é mais um passo para os milhares de pessoas no mundo que sofrem com esta epidemia.

“A ideia é desenvolver medicamentos que vão ao encontro deste mecanismo, mas ainda faltam alguns anos para isso”, disse Graff em comunicado. “Pode ser que um dia as pessoas que querem estar em forma consigam dominar os seus genes”, afirmou.

Quinta Sep 06, 2007 13:32 / netxplica.com

• Página 1 de 1


Responder

Últimos Artigos da Ciência Seleccionados

Mais de 20.000 artigos distribuídos por anos de escolaridade e respectivos temas programáticos.

  A lontra gigante que viveu na China há seis milhões de anos
11.º Ano BIOLOGIA - VIII. Evolução Biológica

  O que nos une a uma criatura do mar que existiu há 540 M.a.?
11.º Ano BIOLOGIA - VIII. Evolução Biológica

  67% dos corais do Norte da Grande Barreira estão mortos
10.º Ano BIOLOGIA - I. Diversidade na Biosfera

  Um violento bailado cósmico na origem dos anéis de Saturno
10.º Ano GEOLOGIA - II. A Terra, Um Planeta Muito Especial

  Debaixo do coração gelado de Plutão há um mar viscoso?
10.º Ano GEOLOGIA - II. A Terra, Um Planeta Muito Especial

  Girafas sofrem “extinção silenciosa”
10.º Ano BIOLOGIA - I. Diversidade na Biosfera

  Egipto quer exportar crocodilo-do-nilo para sair da crise
10.º Ano BIOLOGIA - I. Diversidade na Biosfera

  Sexo, chimpanzés e bonobos
11.º Ano BIOLOGIA - VIII. Evolução Biológica

  Cientistas suspendem no tempo desenvolvimento de embriões
11.º Ano BIOLOGIA - VI. Crescimento e Renovação Celular

  A ilha de Santa Maria está a erguer-se do fundo do mar
10.º Ano GEOLOGIA - I. A Geologia, os Geólogos e Seus Métodos

  Dentro de 300 M.a. existirá o super-continente Aurica
10.º Ano GEOLOGIA - I. A Geologia, os Geólogos e Seus Métodos

  Quando é que as aves começaram a cantar?
11.º Ano BIOLOGIA - VIII. Evolução Biológica

  A cauda maravilhosa dum dinossauro que ficou presa em âmbar
11.º Ano GEOLOGIA - II, Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres

  Subida do nível do mar medida nas dunas de Tróia
12.º Ano GEOLOGIA - II. História da Terra e da Vida

  Por que é que algumas células resistem ao VIH?
12.º Ano BIOLOGIA - III. Imunidade e Controlo de Doenças

  Conservação do Lince ibérico
8.º ANO CIÊNCIAS NATURAIS - 2.2. Protecção e conservação da Natureza

  Mulher deu à luz depois de transplante de tecido do ovário
12.º Ano BIOLOGIA - I. Manipulação da Fertilidade

  O mundo encantado dos cavalos-marinhos tem os seus segredos
11.º Ano BIOLOGIA - VI. Crescimento e Renovação Celular

  Confirmado: Ceres tem água congelada
10.º Ano GEOLOGIA - II. A Terra, Um Planeta Muito Especial

  Confirma-se: a gravidez muda o cérebro das mulheres
12.º Ano BIOLOGIA - I. Reprodução Humana

  Utilização do fracking pode aumentar número sismos
11.º Ano GEOLOGIA - III. Exploração sustentada de recursos geológicos.

  Metástases do cancro da mama começam antes da detecção
12.º Ano BIOLOGIA - II. Património Genético

  Português ajuda a descodificar o genoma dos pangolins
11.º Ano BIOLOGIA - VI. Crescimento e Renovação Celular

  Como é que as aves perderam os dentes?
11.º Ano BIOLOGIA - VIII. Evolução Biológica

  Caixa de ferramentas para editar genes ganhou 2 ferramentas
12.º Ano BIOLOGIA - II. Património Genético

  Toneladas de lixo estão a chegar a um reservatório de água
11.º Ano GEOLOGIA - III. Exploração sustentada de recursos geológicos.

  Novas tendências das alterações climáticas estão para ficar
12.º Ano BIOLOGIA - V. Preservar e Recuperar o Meio Ambiente

  Um rio de ferro corre cada vez mais depressa no interior
10.º Ano GEOLOGIA - III. Compreender a Estrutura e a Dinâmica da Geosfera

  As chitas estão em extinção
10.º Ano BIOLOGIA - I. Diversidade na Biosfera

  O que se passou com a bactéria da cólera desde o séc. XIX?
12.º Ano BIOLOGIA - III. Imunidade e Controlo de Doenças

  Parasita que provocou grande fome na Irlanda veio da América
12.º Ano BIOLOGIA - IV. Produção de Alimentos e Sustentabilidade

  Descoberta uma espécie de rã nova para a ciência
11.º Ano BIOLOGIA - IX. Sistemática dos Seres Vivos

  Descoberto um dos primeiros animais do Atlântico primitivo
10.º Ano GEOLOGIA - I. A Geologia, os Geólogos e Seus Métodos

  Papagaio da Austrália ficou com as asas maiores
11.º Ano BIOLOGIA - VIII. Evolução Biológica

  Quanto tempo é que os ovos dos dinossauros levavam a chocar?
11.º Ano GEOLOGIA - II, Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres

  As borboletas diurnas de Portugal estão em risco
10.º Ano BIOLOGIA - I. Diversidade na Biosfera

  Livro vermelho dos invertebrados pode avançar até 2018
10.º Ano BIOLOGIA - I. Diversidade na Biosfera

  Identificadas proteínas envolvidas na infecção do vírus Zika
12.º Ano BIOLOGIA - III. Imunidade e Controlo de Doenças

  Lua formou-se há 4510 milhões de anos
10.º Ano GEOLOGIA - II. A Terra, Um Planeta Muito Especial

  Certas bactérias aumentam 4 vezes o risco de contrair o VIH
12.º Ano BIOLOGIA - III. Imunidade e Controlo de Doenças


  • C. Nat. 7
  • C. Nat. 8
  • C. Nat. 9
  • BIO 10
  • BIO 11
  • BIO 12
  • GEO 10
  • GEO 11
  • GEO 12


  • LOJA
  • FÓRUM
  • ESCOLA
  • EXPLICACOES ONLINE


  • Twitter
  • Facebook
  • YouTube
  • Youtube
  • Instagram
  • Linkedin
  • © netxplica. luisqueiroga@netxplica.com
  • Powered by: HTML5 UP