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Cientistas usam genética para detectar "doping"


12.º Ano BIOLOGIA - II. Património Genético

Dinamarqueses criaram técnica antidopagem revolucionária
Cientistas usam genética para detectar "doping"
12.03.2005 - 18h56 PUBLICO.PT


Rui Vieira/EPA

O novo teste «vai directamente ao material hereditário»

Cientistas do Hospital do Reino, na Dinamarca, desenvolveram uma técnica “antidoping” de detecção da eritropoietina (EPO) revolucionária, que tem com base em conhecimentos da área da genética e pode ser adaptada para despistar o consumo de outros dopantes.

“O novo teste tem uma eficácia de cem por cento e permite encontrar os dez genes que reagem de uma forma específica quando se consome EPO. Outros genes têm reacções particulares à hormona de crescimento ou às transfusões sanguíneas”, explicou Rasmus Damsgaard, do Centro de Investigação Muscular do Hospital do Reino, ao jornal dinamarquês “Politiken”.

Os investigadores consideram que este trabalho não deixará margem para contestações por parte dos atletas com análises positivas. “Não é um exagero chamar-lhe ‘superprova’. É o teste definitivo, porque vai directamente ao material hereditário. Afastámo-nos das células para nos concentrarmos noutro lugar para detectar a dopagem, o núcleo da célula”, disse Damsgaard.

Segundo a agência EFE, prevê-se que já no Verão possa ser implementada no circuito desportivo esta nova técnica, cuja investigação foi financiada pelas agências antidopagem da Dinamarca (Anti Doping Danmark) e dos EUA (United States Anti-Doping Agency) e teve a colaboração do australiano Michael Ashenden, cientista associado à Agência Mundial Antidopagem.


SAIBA MAIS: O que é a eritropoietina?

Dossier «Doping genético»

Sexta Maio 19, 2006 22:18 / netxplica.com

Simpósio da AMA
Cientistas garantem que doping genético será detectável
07.12.2005 - 18h07 Duarte Ladeiras , com agências / PÚBLICO.PT




A meia centena de cientistas e responsáveis desportivos que participou no segundo simpósio da Agência Mundial Antidopagem (AMA) sobre doping genético garante que este tipo de dopagem será detectável quando começar a ser praticada.

Esta foi a conclusão geral da reunião científica, realizada no domingo e na segunda-feira no Karolinska Institutet, em Estocolmo, expressa depois em conferência de imprensa por dois responsáveis da AMA: Arne Ljungqvist, director do comité de saúde, medicina e pesquisa, e Ted Friedmann, chefe do painel sobre dopagem genético.

“Ninguém disse que o doping genético não será detectável. É apenas uma questão de como e quando. Penso que esta é uma mensagem interessante. Não sabemos isso porque há várias abordagens a serem seguidas em vários centros de investigação”, afirmou Ljungqvist. “Isso acontecerá, seja em três anos, cinco anos ou na próxima semana. Penso que seria idiota tentar adivinhar. Mas a tecnologia está a avançar muito depressa e estou confiante que mais cedo ou mais tarde chegaremos lá. Contudo, não será fácil”, completou Friedmann.

Segundo este cientista norte-americano, “a maioria dos peritos não pensa que a transferência de genes já está a ser usada em atletas”, mas prevê que “um dia alguns poderão ser tentados a usá-la, para melhorar o desempenho”. “Seria desapontante mas não nos chocaria se já alguém tivesse usado a dopagem genética. (…) É por isso que a AMA trata este assunto com tanta seriedade”, explicou Friedmann, deixando um aviso aos potenciais batoteiros: “O meu conselho para eles é: não estejam tão certos [que vão enganar os controlos]. Esse é uma estrada muito perigosa para seguir e nós estaremos prontos para parar o trânsito”.

“Os cientistas encorajaram-nos a dizer que estão a ser feitos avanços. Eles exortaram não só a AMA, como os angariadores de fundos e os governos, a financiar futuras pesquisas neste campo, porque a detecção do doping genético não significa apenas que haverá meios para esse despiste. É do senso comum que haverá também meios para estudar quais os efeitos no corpo humano da tecnologia de transferência de genes”, argumentou Ljungqvist, vincando que a agência vai continuar “a trabalhar e a dedicar recursos significativos para o desenvolvimento de programas e métodos de detecção para que a dopagem genética nunca se torne num problema grave no desporto”.

O optimismo dos cientistas presentes no simpósio levou o próprio presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, presente no segundo dia de trabalhos, a acreditar que “há agora informações científicas suficientes para começar a elaborar regulamentos. O objectivo é proteger os atletas limpos dos batoteiros”. “Estou cada vez mais preocupado que o doping genético comece a ser usados por atletas e treinadores. Temos uma política de tolerância zero na dopagem e estamos muito satisfeitos que este seminário se tenha realizado”, disse o belga.

Dois dias de discussões e conclusões

Para além de ter feito o balanço das pesquisas sobre técnicas de detecção do doping genético e a prioridade de continuar a apoiá-las financeiramente, os participantes no simpósio – “geneticistas, biomédicos, eticistas, peritos em políticas públicas e representantes da comunidade desportiva” – acordaram uma série de “princípios e conclusões”, entre os quais a necessidade de “as organizações desportivas, desde as categorias amadoras e estudantis até às elites internacionais, promoverem o conhecimento sobre os perigos” desta potencial forma de doping.

Os participantes no simpósio querem “maior interacção” entre cientistas e responsáveis pelo desporto, para perceber quando houver evoluções nas técnicas de doping, e o “desenvolvimento de mecanismos de penalizações para usos ilegais ou não éticos da transferência de genes”.

Nas conclusões, os congressistas consideraram ainda que, ao nível das pesquisas científicas, “os procedimentos de transferência de genes em pessoas e pacientes deve ser efectuado seguindo códigos estabelecidos”, com “especial ênfase” nos seus perigos e no “consentimento dos participantes”. “A participação de fisiologistas e outros profissionais com licenças em transferências de genes que não estejam totalmente de acordo com os princípios estabelecidos deve ser considerada má conduta e má prática médica”, vinca o documento divulgado no “site” da AMA.

Apesar de terem aplaudido as potencialidades que a genética trará para tratamentos de doenças e lesões, os convidados da agência não deixaram de condenar a possibilidade de no futuro os atletas serem seleccionados ou discriminados em função das suas capacidades genéticas.

Sexta Maio 19, 2006 22:22 / netxplica.com

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