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Técnica de procriação assistida que envolve 3 progenitores


12.º Ano BIOLOGIA - I. Manipulação da Fertilidade

Reino Unido mais perto de legalizar controversa técnica de procriação assistida que envolve três “progenitores”
28.02.2014 - PÚBLICO.PT | ANA GERSCHENFELD

UNIVERSIDADE DE SAÚDE E CIÊNCIA DO OREGON

Chrysta, aqui fotografada em Maio de 2012, foi um dos macacos Rhesus gerados através da nova técnica


A utilização da nova técnica permitiria evitar a transmissão, das mães para os seus filhos, de certas doenças genéticas graves.

O governo britânico acaba de lançar uma consulta pública de três meses sobre um projecto de lei que, já a partir de finais de 2014, permitiria aos casais daquele país recorrerem a uma nova – mas controversa – técnica de procriação assistida, dita de “substituição das mitocôndrias”.

Há toda uma série de doenças genéticas causadas por mutações no ADN das mitocôndrias, as "baterias" das células, que possuem um bocadinho de ADN próprio. Quando certas mutações se verificam nesse ADN mitocondrial, podem nascer crianças com graves doenças, incluindo diabetes, surdez, problemas oculares e gastrointestinais, doenças cardíacas, demência e outras doenças neurológicas. Estima-se que uma em cada 6500 crianças seja afectada.

A nova técnica – que já foi testada com êxito em macacos-rhesus, gerando animais saudáveis; e em ovócitos humanos –, permite literalmente trocar essas baterias celulares por versões não defeituosas. O governo britânico já tinha declarado, em 2013, ser favorável a esta nova forma de fertilização in vitro (FIV).

Acontece que, como as mitocôndrias da mãe passam para os seus futuros filhos exclusivamente via o citoplasma (a "clara") dos ovócitos, é portanto possível descartar esse ADN mitocondrial defeituoso. Para isso, transfere-se o ADN nuclear (99% do genoma) do ovócito da futura mãe para um ovócito com mitocôndrias normais, doado por outra mulher. A futura criança terá assim, no fundo, três “progenitores” – embora a contribuição da mulher dadora do ovócito seja muito pequena.

Os críticos da nova técnica têm argumentado que esta não é ética, mas essa não foi a opinião emitida no ano passado pelo Conselho de Bioética Nuffield, órgão independente muito influente no Reino Unido, que a considerou eticamente aceitável para prevenir as doenças graves e incapacitantes derivadas de defeitos no ADN das mitocôndrias.

Entretanto, também surgiram críticas de especialistas, alertando para os riscos potenciais para a saúde humana associados à técnica.

Contudo, se o novo procedimento for legalizado – através de uma emenda à chamada Lei de Embriologia e Fertilização Humana britânica –, isso não significa que qualquer médico poderá aplicar a nova técnica, lê-se no site da revista Nature. A autorização para a aplicar exigirá, por parte das entidades médicas interessadas, uma licença que deverá ser outorgada pela Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana, que no Reino Unido regula as técnicas de FIV.

Por seu lado, nos EUA, a FDA (Food and Drug Administration, a agência federal reguladora dos medicamentos) está a ponderar se a técnica pode ou não ser utilizada. Mas, segundo noticiou o site da revista Science, o consenso entre especialistas, que também se reuniram esta semana, parece ser de que aquela ainda não foi devidamente testada para ser aplicada aos seres humanos.

Sábado Mar 01, 2014 12:25 / netxplica.com

Fertilização «in vitro» com três pais está em debate nos EUA


Um comité de especialistas apresentou à agência americana que regula o sector de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos (FDA) a sua opinião sobre uma polémica nova técnica que combina o ADN de três pessoas para criar um embrião sem falhas genéticas.


O foco da análise é nos defeitos genéticos responsáveis por algumas doenças hereditárias incuráveis.

Reunido desde terça-feira, o painel de especialistas deve apresentar as suas recomendações finais à Food and Drug Administration (FDA) sobre a segurança desse procedimento para testes clínicos. Até agora, essa técnica foi testada apenas em macacos.

Os especialistas não vão manifestar-se sobre as questões éticas que o procedimento possa gerar. Os seus críticos comparam-no com a manipulação genética para conceber bebés.

Os cientistas afirmam que essa técnica, denominada fertilização «in vitro» com três pais, deveria ser autorizada para testes clínicos, já que tem um enorme potencial médico, assim como para a investigação sobre as células embrionárias e a clonagem.

Essa tecnologia consiste em extrair o óvulo da mãe da mitocôndria, ou seja, o gerador de energia da célula que é defeituoso, para substituí-lo por uma mitocôndria saudável de outra mulher. Depois de ter sido fecundado pelo esperma do pai no laboratório, o óvulo é implantado na mãe, e a gravidez pode, então, desenvolver-se normalmente.

Esse procedimento foi inventado pelo cientista Shukhrat Mitalipov, da Universidade de Ciências e Saúde de Oregon (noroeste dos EUA), que conseguiu dar à luz cinco macacos em perfeito estado de saúde e, agora, propõe-se a usar essa técnica em humanos em testes clínicos.

Todos os anos, entre mil a quatro mil crianças nascidas nos Estados Unidos desenvolvem uma doença mitocondrial - a maioria antes dos dez anos. Essas patologias são muito variadas e podem afectar o sistema nervoso central, causar cegueira, ou problemas cardíacos.

As doenças da mitocôndria impedem que os nutrientes dos alimentos sejam transformados em energia e, com frequência, resultam de defeitos genéticos causados por mutações no ADN mitocondrial herdado da mãe.

Cientistas nos Estados Unidos já fizeram com sucesso experiências de fertilização combinando material genético de três pessoas, mas com uma técnica diferente.

Em 2001, investigadores de Nova Jersey (leste dos EUA) recolheram o tecido do citoplasma, a envoltura do núcleo do óvulo numa mulher fértil e implantaram-no depois da fecundação do óvulo de uma mulher estéril. Quase 20 crianças foram concebidas dessa forma nos Estados Unidos.

Esse procedimento trouxe muitas perguntas e levou a FDA a pedir aos cientistas que abandonassem o seu uso em seres humanos sem uma permissão especial.

Sobre a nova técnica que a FDA está a analisar, o Center for Genetics and Society, um organismo em Washington oposto ao procedimento e que organizou uma petição contra a sua aprovação, considera que essa tecnologia «apresenta sérias questões de segurança e éticas para a sociedade».

«É um procedimento biologicamente extremo que supõe um risco para qualquer criança concebida dessa maneira e que questiona um consenso internacional de longa data contra a concepção de humanos geneticamente modificados», afirmou a directora dessa organização, Marcy Darnovsky, em comunicado.

«Essa técnica acarreta um grande número de riscos previsíveis e imprevisíveis para cada criança nascida dessa maneira, assim como para as gerações futuras. Isso pode abrir caminho para uma maior manipulação genética de células germinais», acrescentou.

Cerca de 40 países aprovaram leis que proíbem esses tipos de modificação genética, alegou Darnovsky.

Rejeitando esses temores, a directora-executiva da Fundação das Células-Mãe de Nova Iorque, Susan Solomon, sublinhou que «a investigação não deve estar motivada pelo medo do desconhecido».

«Não é uma questão de bebés geneticamente modificados. Apenas tentamos evitar doenças horríveis», disse Susan ao jornal The Washington Post.

A FDA não é obrigada a adoptar as recomendações dos comités de especialistas que consulta, embora as análises sejam, frequentemente, ratificadas.


Diário Digital
27.02.2014

Sábado Mar 01, 2014 15:34 / netxplica.com

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